A minha avó já dizia: contra a inveja, o silêncio. Ninguém precisa saber da tua vida, das tuas conquistas, dos caminhos que pretendes seguir, dos tombos, fracassos, enfim, da tua rotina. Tu não deves explicações a ninguém.
As grandes fortunas foram feitas em silêncio e até os bilionários por vezes são flagrados a levar uma vida de classe média.
Um dia, perguntei a um amigo francês porque é que os ricos da sua terra eram super discretos em relação ao dinheiro. Num surto de sinceridade, o meu amigo, cujas filhas só ficaram a saber aos 30 anos que o pai tinha um avião particular, disse: ”Tão perigosa quanto a inveja é a capacidade do ser humano de achar que chegou ao topo. Quando ele acha que pode tudo, começa o fim.”
Nós não precisamos sair por aí a gritar a nossa felicidade ou a reclamar, vivermos a nossa vida já está bom.
Nós não precisamos fazer propaganda da nossa vida para dizermos que somos melhor do que os outros. Ninguém é melhor do que ninguém, o dinheiro faz (de conta) que umas pessoas são melhores que as outras, mas é puro engano.
Uma meta para a minha vida: Ficar mais em silêncio. Tenho a péssima mania de contar algumas conquistas e outras coisas bacanas para os outros. E mesmo eu tendo o hábito de procurar fazer uma boa seleção daquilo que eu conto, descobri que a inveja não tem nome ou sobrenome, vem de quem a gente menos imagina e menos espera.
Além do silêncio, a outra meta é fazer as coisas acontecerem, sem ninguém perceber. Como já disse e repito, não devemos contar a nossa vida para ninguém e aí iremos ver como conseguimos ser mais felizes.
Se há uma frase que marcou a minha vida e vai ser levada à risca de agora em diante é esta:
”Tão perigosa quanto a inveja é a capacidade do ser humano achar que chegou ao topo. Quando ele acha que pode tudo, começa o fim.”
Desejos para o futuro? Pés no chão, boca fechada, olhar em frente e coração-bússola. Se a gente tem isso e saúde, não há mal que sempre vença. Que o bem prevaleça sempre!
Fonte: Juliana Manzato